A região da Pedra e Gruta do Vigia está inserida no distrito de Miguel Burnier, no conhecido Quadrilátero Ferrífero mineiro, considerada área prioritária para a conservação da Biodiversidade de Minas Gerais, de importância especial para o meio biológico, onde há a ocorrência de espécies singulares no estado. Seu nome, ao que tudo indica, foi registrado pela primeira vez pelo naturalista Álvaro Astolfo da Silveira, que fotografou o local em julho de 1913. Segundo este estudioso, a região da Pedra e Gruta do Vigia se localizava próxima a antiga Estrada Real, que ligava as Minas Gerais ao Rio de Janeiro, sendo possível ponto de refúgio para escravos fugitivos durante os séculos XVIII e XIX. Dessa forma, a Pedra do Vigia torna-se uma área importante para a investigação arqueológica e histórica, visando a busca de vestígios que possam corroborar a afirmativa de Silveira. A Pedra do Vigia é área do Afloramento onde há um Morro Residual. Há no local uma cavidade com Projeção Horizontal de cerca de 20 metros (Gruta). O tombamento municipal da localidade permite reduzir o risco de degradação desse ambiente natural, com sua consequente proteção e investigação por técnicos especializados. O perímetro de tombamento engloba o afloramento denominado Pedra do Vigia e a Gruta do Vigia, e o seu entorno imediato, prevendo uma área em que o bem continue apresentando a sua importância natural inserida em seu entorno. A vegetação e a paisagem deste entorno fazem parte com um todo do bem natural a ser protegido.
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