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Ouro Preto promove ações no mês da Consciência Negra


De 14 a 30 de Novembro, haverá exposição, mostra cinematográfica independente, música, poesia e lançamento de livros

Notícia publicada em 14/11/2024
por Nízea Coelho


No Mês da Consciência Negra, a Prefeitura de Ouro Preto, por meio das Secretarias Municipais de Educação e de Cultura e Turismo, promoverá, na Biblioteca Pública Municipal, várias atividades. As ações, que acontecem de 14 a 30 de novembro, têm o apoio da Casa do Professor, da Casa de Cultura Negra e do Coletivo AMEOPOEMA.

Os organizadores do evento, salientam que “a consciência de uma pessoa negra, geralmente, acontece na fase adulta, após ela passar por muitos sofrimentos, de negação da negritude, do cabelo, da cor da pele. Compreendemos que uma Educação antirracista, que fale sobre a história afro-brasileira, contribui para, já nos primeiros anos de vida, mostrar que a população negra foi de extrema importância para acúmulo de desenvolvimento e riquezas no Brasil e no cenário cultural em relação às artes. Para os estudantes negros, uma Educação Básica antirracista traz autoestima e incentivo, e, para os brancos, consciência sobre racismo e seus impactos. Por isso, teremos uma agenda diversificada, trazendo a compreensão que todos somos iguais, independentemente da cor, raça, etnia, religião, gênero, orientação sexual, trazendo uma reflexão através de exposição, lançamento de livros, palestra, música, poesia e arte”.

Todas as ações acontecerão na Biblioteca Pública Municipal de Ouro Preto. Confira a programação.

 

PROGRAMAÇÃO

DIA 14/11 – Quinta-feira

Horário: 19h

Abertura da Exposição e Lançamento do Livro: “Ser nobre é ter identidade” – Autora Alzira Agostini Haddad

Lançamento do Livro: Imprensa de Ouro Preto no Século XIX – Escritora Maria Francelina Silami Ibrahim Drummond

Por Alzira Haddad – Ser nobre é ter identidade

O livro resume o Banco de Dados/inventário sociocultural de São João del-Rei, agora em Rede Colaborativa através do Portal São João del-Rei, Tiradentes e Ouro Preto Transparentes. Construído voluntariamente desde o ano de 2000, este Banco de Dados incluiu a meta de envolver as três cidades irmãs que possuem riquezas e vulnerabilidades semelhantes, infância compartilhada na história, confidentes e revolucionárias nas decisões político-culturais do país, museus vivos orquestrados pela linguagem dos sinos e pela arte e música barroca, impecavelmente perpetuadas por suas irmandades e corporações - agora mais interconectadas. Podendo, cada vez mais e permanentemente, inventariar e interagir os nossos conteúdos e as nossas histórias. 

Este projeto-piloto registra as práticas, manifestações, lideranças, cultura, e identidade e a memória sociocultural no Banco de dados focado nas ações e na importância da conexão integrada dos esforços e das soluções locais para favorecer todo o potencial de conhecimento que é gerado, em grande parte com recursos públicos, acreditando que a implantação de inventários seguindo as orientações da Agenda 2030 da ONU é um caminho promissor. Buscando consolidar interativamente fontes de consulta de conteúdos legitimadas pela comunidade visando sempre a importância da preservação do patrimônio cultural, da paisagem urbana, da educação patrimonial e da inovação tecnológica e pedagógica via milhares de QRCodes e hiperlinks conectando, possibilitando acesso e inclusão de experiências locais/globais que se desdobram infinitamente. Esta obra contém inúmeras citações de historiadores, filósofos, pesquisadores e das Cartas Patrimoniais.  

Por Maria Francelina Silami Ibrahim Drummond – Livro: “Imprensa de Ouro Preto no Século XIX”

Doutora em Literatura Comparada ( UFMG) e Mestre em Estudos Literários (UFMG). Professora, pesquisadora e ensaísta, é autora de vários livros, editora e organizadora. Citam-se, entre outros:

Do falar cuiabano (1978), Leitor e leitura na ficção colonial (2006),  Ouro Preto, cidade em três séculos (2011),  O Semeador ( 2013),   A biografia de Aleijadinho e seu contexto (2014), Bernardo Guimarães cronista ( 2015), História de uma vida (2020),  Crônicas e Novelas ( org.), Construção de uma causa: a Fundação Sorria ( 2023), Imprensa de Ouro Preto no século XIX.

É coeditora da Editora Liberdade, especializada em temas ouro-pretanos.

 

Dia 18/11 – Segunda-feira

Horário: 19h

Lançamento do Livro: “Sangrando: Vozes em Todas as Direções - Um Novo Horizonte na Literatura Brasileira” – Por Brisa Coelho

A literatura brasileira está prestes a ganhar uma nova dimensão com o lançamento do livro "Sangrando: Vozes em Todas as Direções", um projeto que reverbera as lutas e as vozes de uma sociedade multifacetada e será um evento que marca não apenas o início de uma nova obra literária, mas também um convite à sociedade para refletir sobre a importância da liberdade de expressão e do respeito à diversidade.

Este livro é mais do que uma coletânea de relatos; é uma afirmação da força da expressão humana e um chamado à reflexão e à mudança social.

Inspirado pelas letras marcantes de músicas icônicas, o projeto "Sangrando: Vozes em Todas as Direções" é uma homenagem às canções "Sangrando", "Grito de Alerta" e "Travessia", de renomados artistas como Gonzaguinha e Milton Nascimento. Essas músicas servem como um pano de fundo emocional e poético para a jornada literária que o livro propõe.

"Sangrando", a música que dá nome ao projeto, convoca a todos a ouvir e a entender as vozes que se entregam por meio das palavras. "Grito de Alerta" nos lembra da importância de prestar atenção às vozes que podem ser sufocadas pelo caos cotidiano. E "Travessia" nos encoraja a sonhar e a resistir, mesmo diante dos obstáculos da vida.

O livro "Sangrando: Vozes em Todas as Direções" é um espaço onde as vozes são valorizadas sem julgamento, onde a vulnerabilidade é acolhida, e onde o compartilhamento de experiências pessoais é um passo para o empoderamento e a cura. Ele emerge como um símbolo de esperança e resistência em um mundo onde muitas vezes as vozes são silenciadas. Através de histórias compartilhadas, o livro desmistifica o silêncio que frequentemente acompanha o sofrimento e oferece um espaço seguro para a expressão e a escuta. O objetivo é inspirar outras pessoas a enfrentar suas próprias lutas e a superar as barreiras que podem impedir a felicidade e a realização pessoal.

"Sangrando: Vozes em Todas as Direções" é uma celebração da coragem de contar a própria história e uma afirmação de que cada voz tem o poder de ecoar e provocar mudanças significativas. Ao ler estas páginas, os leitores são convidados a se juntar a este coral de vozes que se erguem para romper o ciclo de opressão e construir um futuro mais justo e inclusivo.

Para mais informações sobre o lançamento, aquisição antecipada do livro, entre em contato com a BC Editora, pelo telefone (31) 99840-1044 ou pelo e-mail brisacoelho@brisacoelho.com.br.

Brisa Coelho é mineira de Ouro Preto/MG. Escritora, Palestrante, Mentora, Treinadora de Equipes de Alta Performance, Empresária do ramo literário. Comendadora, DhC em Educação, Doutoranda em Administração e Mestre Ciências Empresariais; Especializada em Direito Tributário e Auditoria, Contadora. Membro Fundador do NALLA; Acadêmica da AIEB, Membro Correspondente da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia e Embaixadora Cultural Brasil – África. Ganhadora de diversas premiações literárias.

 

Dia 22/11 – Sexta-feira

Horário: 19h

Palestra: "Representatividade da mulher preta na Reitoria da UFOP e em outros espaços” – com Roberta Froes, eleita Vice-reitora da Universidade Federal de Ouro Preto, para o ano de 2025.

Lançamento do Livro: Eu, menina preta”– Escritora: Roberta Froes

Lançamento do Livro: “O Guaxinim Chinês” – Escritores: Roberta Froes, Humberto Froes & Álvaro Froes-Silva

Por Roberta Froes – Representatividade da mulher preta na Reitoria da UFOP

Roberta Froes, possui graduação em Licenciatura em Química pela Universidade Federal de Minas Gerais (2002), mestrado (2006) e doutorado em Química pela mesma instituição (2009). Realizou pós-doutorado em Química Analítica Ambiental também pela UFMG. Atualmente é professora associada da Universidade Federal de Ouro Preto. Membro do Núcleo de Estudos Afrobrasileiros e Indígenas (NEABI-UFOP). Atual diretora do Instituto de Ciências Exatas e Biológicas da Universidade Federal de Ouro Preto. Recentemente eleita Vice-reitora da mesma Instituição para mandato 2025 a 2029. Mãe de Humberto (12 anos) e Álvaro (9 anos).

 

Dia 23/11 – Sábado

Horário: 20h às 8h

1ª Virada Cinematográfica Independente – Coletivo AMEOPOEMA

Serão exibidos mais de 20 obras autorais (ver as obras no final deste texto)

 

Dia 29/11 – Sexta-feira

Horário: 19h30

Lançamento do Livro: “A rua me fez poeta” – Escritor: Júnior Ricardo Magalhães

Júnio Ricardo Magalhães, conhecido como JR, é morador de Cachoeira do Campo é Rapper e Poeta Marginal, graduado em Ciências Política e  Formação Pedagógica em História, pós graduado em Administração Pública e Gerência de Cidades pelo Centro Educacional Uninter. JR conheceu a cultura Hip Hop em meados do ano 1994 através do elemento B.Boy, como rapper JR iniciou em 2003 Como Rapper JR tem trabalhos como as músicas Nos becos históricos nascem os protestos (solo), é Nós por Nós e No vale das sombras históricas com a banca ContrAçoite todos disponível no YouTube, também participou dos grupos Arcanjo do Rap onde começou depois passou pelo grupo Terroristas do Sistema.

Na literatura JR estreia em 2020 participando de uma campanha De Quebrada para Quebra realizada pela editora popular Venas Abierta de Belo Horizonte na antologia poética Ocio no Ofício e em 2021 volta a participar de outra antologia poética chamada Indentidade publicado pela mesma editora, tem participação em 3 edições da Revista Acre.

 

Dia 30/11 – Sábado

Horário: 20h

Sarau – Música, poesia, performance – Coletivo AMEOPOEMA

 

1ª Virada Cinematográfica Independente – Coletivo AMEOPOEMA

Bate-papo com Bem Hur

Ben Hur Nogueira, 22 anos. Belo Horizonte (MG), veterano do curso de ciência da computação na UFOP, escritor e documentarista. Se envolveu com cinema desde os 13 anos de idade depois de uma oficina na sua favela na região oeste em Belo Horizonte e desde lá não parou mais de estudar teoria cinematográfica e principalmente a história do cinema brasileiro. Em 2023 lançou o curta metragem Pandeminas que foi selecionado para mais de seis festivais ao redor do mundo e onde venceu uma menção honrosa em Zimbabwe de melhor documentário internacional e também criou a Mostra de cinema preto periférico de Ouro Preto (MCPP-MG) que busca valorizar a arte preta produzida nas favelas brasileiras através do cinema.

 

Deixa (direção: Mariana Jaspe/15’/2023)
Sinopse: Zezé Motta é Carmen, uma mulher que vive seu último dia de liberdade antes que seu marido saia da prisão.

Até as pedras se encontram (direção: Anna Diamante, Leni Mattos, Lici Luna/20’/2024)
Sinopse: Até as Pedras se Encontram, é um curta metragem sobre um encontro ficcional entre dois grandes escritores brasileiros: Carolina Maria de Jesus e Lima Barreto; A escritora, Carolina Maria de Jesus é autora do livro Quarto de Despejo, entre outras obras. Sua história de vida, relatada no livro-diário, é repleta de luta, superação e sofrimento - tratava-se de uma mulher, negra e favelada no Brasil do século XX. Lima Barreto, principal escritor do pré-modernismo brasileiro, autor do clássico Triste fim de Policarpo Quaresma, sua obra mais conhecida, situa-se como a voz mais crítica da literatura produzida no Brasil no início do século XIX. Na verdade os dois viveram em época distantes, mas adotamos a licença poética para realizar esse encontro e comentar um pouco sobre suas obras.

 

Colostro (direção: Zé Paulo Osório e Bruno Hilário /15’/2013)
Sinopse: Um homem, um mulher e a fome. A Língua digerindo a Linguagem. A humanidade em cativeiro.

 

Promessa e milagre: Romaria Carmópolis – Congonhas (direção: Zé Paulo Osório e Papoula Bicalho / 23’/2013)
Sinopse: A chegada do Romeiros de Carmópolis ao Jubileu do Bom Jesus em Congonhas.

 

Projeto científico anatomia do capataz (direção: Zé Paulo Osório / 2’/2019)
Sinopse: Vídeo poesia: orelha barriga língua refaça o aço faca profeta esgoto pai sede fogo açoite frito no azeite frio abelhas filamentos na audição a trégua da morte e seu mel só

 

Eu não consigo enxergar o mundo como um lugar triste (direção: Iuri Freire / 24’/2024)
Sinopse: Eu Não Consigo Enxergar o Mundo Como Um Lugar Triste é um curta-metragem experimental dirigido por Iuri Freire, utilizando colagens audiovisuais de mensagens de voz do whatsapp, cenas de filmes e vídeos de arquivo

 

Uma bela mentira (direção: Thiago Coelho / 10‘/2024)
Sinopse: Entre paixões, desejos, abusos e traições Gustavo e Henrique vivenciam um contexto onde nada é feito para durar. Em um mundo paralelo, Éris a Deusa da discórdia e Éros o Deus do amor disputam o destino das relações humanas.

 

A morte nos nivela (direção: Rodrigo Amaro / 6’2023)
Sinopse: O clipe musical discorre sobre o cotidiano de dois jovens com realidades socioeconômicas diferentes, evidenciando questões étnico-raciais e de gênero.

 

O Berço (direção: Euler Pereira Luz / 15/2023)
Sinopse: Uma família vive feliz em sua fazenda no interior mineiro em 2002, até que a impetuosa Silvana, filha mais velha do casal, some com um berço que era o símbolo do amor e dedicação dos pais para com seus filhos. Percalços e buscas frenéticas pela sua recuperação se sucedem. Mas, ninguém imaginava que o berço ainda guardaria uma grande surpresa!

 

Ficção Suburbana (direção: Rossandra Leone / 15’/2024)
Sinopse: Entre afetos e tensões, o casal Marcela e Camila se relaciona com o cotidiano de suas raízes suburbanas

 

Criatura (direção: Hélio Guedes / 13’/2022)
Sinopse: Ator complicado consegue um diretor para ajudá-lo a fechar sua peça

 

Se essa rua fosse minha (direção: Julia Lea de Toledo / 39’/2022)
Sinopse: Este documentário revela um outro aspecto da cidade maravilhosa, que não se vê nos cartões postais. Em uma pequena rua do centro, quatro indivíduos compartilham aspectos íntimos de sua luta diária por sobrevivência enquanto aguardam por soluções incertas.

 

Psiu! Isso aqui tem graça (direção: Thaís Alessandra / 10’/2018)
Sinopse: Curta documentário sobre algumas integrantes do Coletivo Calcinha de Palhaça, formatado sobre a ótica do feminismo, exibindo detalhes como a importância do riso em um protesto, a mulher palhaça rompendo com padrões estéticos para ganhar o riso e muito mais. Assistam!

 

Solstício (direção: Couple of Things / 13’/2024)
Sinopse: Naquele dia, se viveu a noite mais longa possível. E com tamanha escuridão, houve mais tempo para sonhar. Na noite de solstício, a cantora paraense Dona Onete sonha que é a Lua. Lá de cima, reluzente no profundo céu escuro de equador, seu brilho dá luz a três histórias amazônidas.

 

O último filme (direção: Bernardo Dahlke / 7’/2024)
Sinopse: Willian, um revelador de fotos, busca por uma noite de diversão. Com um encontro marcado, ele mergulha em jogos cheios de aventura. Mas além de fotos, segredos também serão revelados.

 

Lambarienses (direção: Ricardo Melo / 26’/2024)
Sinopse: Lambarienses é um curta documental que apresenta algumas memórias e histórias dos moradores do município de Lambari, MG. Tudo começa quando é montado um pequeno espaço de gravações em locais públicos e privados do município. As pessoas são convidadas a serem fotografadas e a compartilharem suas histórias. A iniciativa visa reconhecer e valorizar a memória local, contribuindo assim para a divulgação e conservação do patrimônio material e imaterial desse povo, além do fortalecimento da identidade cultural do Estado de Minas Gerais.

 

Baile de Miriti direção: (Emily Cristiane / 7’/2024)
Sinopse: Um Palhaço de Miriti deseja dançar tal qual a bailarina em uma caixa de música, mas é feito de um material tão leve que não consegue ficar de pé sempre que sopra o vento.

 

Dança da Catira (Alessandra Assis / 20’/2024)
Sinopse: Recordações e histórias da Dança da Catira embaladas por cantigas de roda de outrora.

 

O Velhas (direção: Altiere Leal / 20’/2024)
Sinopse: Mergulhe nas histórias de vida, tradições e lendas dos ribeirinhos do Rio das Velhas.

 

Província dos lobos (direção: Ronaldo Goc / 26’/2020)
Sinopse: Um metafórico suspense-drama do realismo mágico, que se passa em um vilarejo isolado ao norte da incipiente Minas Gerais no Sec XVIII. Um grupo de mulheres transgressoras, recorrem ao uso de habilidades metafísicas em prol de autonomia e liberdade de expressão, numa era onde só os rudes subsistiam.

 

Estátuas móveis (direção: Marcelo Heidenreich, Izabella Vasconcelos e Zé Paulo Osório / 20’/2021)
Sinopse: Curta documentário musical sobre a última apresentação poético-musical de Gustavo Procópio, artista, músico compositor e militante do MAB (Movimento de Atingidos por Barragens) de Congonhas - MG, que aos 29 anos foi vítima da pandemia de covid -19 em 2021. Gustavo estudava violão na UFSJ e não teve tempo de assistir seu último trabalho editado e finalizado. Executando peças de compositores latino americanos do Brasil, Venezuela e Cuba, Gustavo convida também os artistas Marcelo Heidenreich, Izabella Vasconcelos e Zé Paulo Osório para colaborarem com a construção de seu espetáculo-manifesto com abordagem decolonial partindo dos desafios de Minas Gerais.

 

Ainda amigos (direção: Henrique Luchiari / 3’/2024)
Sinopse: O que acontece depois de encontrar o amor? Beatriz e Felipe estão prestes a descobrir.

 

Nosso modo de lutar (direção: Francy Baniwa, Kerexu Martim e Vanuzia Pataxó / 15’/2024)
Sinopse: A maior mobilização indígena do país é também lugar de encontro entre os multidiversos saberes e fazeres dos povos indígenas no Brasil. Pelo olhar de três cineastas mulheres indígenas, o público é convidado a conhecer o cotidiano do 20° Acampamento Terra Livre (ATL) e a descobrir como os diferentes modos indígenas de existir se expressam também como modos singulares de lutar

 

Na Parede da Memória (direção: Felipe Brum / 16’/2024)
Sinopse: Passado e presente se atravessam na mente da poeta Marta, quando esbarra com memórias que não se lembra que esqueceu, a respeito de seu passado ao lado da jovem estudante Eloísa.

 

O Moinho (direção: Anthony Christian Pires Fernandes / 6’/ 2024)
Sinopse: O curta-metragem foi rodado no interior de Raul Soares, próximo ao distrito de vermelho velho. Foi uma criação independente e orgânica, no qual o diretor acompanhou seu avô ate uma ruína de um antigo moinho d’água, que mesmo em sua aparência caótica e destruída, representa a harmonia de seu trabalho constante e cíclico de mais de um século.

 

Ao redor (direção: Anthony Christian Pires Fernandes / 20’/ 2024)
Sinopse: Ao se isolar e fugir do contato em sociedade, um homem é perturbado pelas consequências de suas escolhas, e se vê em confronto consigo, tendo que lidar com seu próprios medos e angústias.

 

O rap da Vila Rio (direção: Daniel Neves / 30’/2024)
Sinopse: O Hip Hop, cultura nascida nas ruas e vielas, fala dos problemas sociais, enfrenta o sistema, mas também canta o amor, a superação, a valorização da luta para sobreviver e viver nesse mundão. Mas o RAP não é só mensagem, é música, é ritmo, é mistura de estilos musicais e criatividade. Esse é o retrato da cena de RAP na região da Vila Rio, periferia de Guarulhos, SP, lugar onde a rapaziada construiu suas músicas de forma independente, artesanal, construindo uma relação de amizade e inventividade. “O RAP da Vila Rio” é um documentário produzido pela Companhia Bueiro Aberto que acompanha a trajetória de cinco MCs: Mano H, Lyon Autoestima, MC Regra, Wesley Perez e Mano Rael. Há 20 anos na caminhada, entres vários grupos, eles formaram o grupo “Autoestima”.

 

A poeta negra (direção: Coelho de Moraes / 13’/ 2024)
Sinopse: Uma história de amor que transcende barreiras, mas se impacta em outras. Firmina e Ana, unidas por um laço profundo e indomável, revelam a beleza e a intensidade, a loucura e a insanidade de um romance inesquecível. Nonsense e rebeldia caminham lado a lado entre as etnias.

 

Hortifruti erótico II (direção: Thiffany Carvalho / 1’/ 2024)
Sinopse: Experimental para quem tem coração forte e gosta da melancia.

 

Fantasia no escuro (direção: Vitor Mollo Cunha / 15’/ 2024)
Sinopse: Nas ruas noturnas de Mococa, um homem solitário projeta um romance de uma noite com uma mulher desconhecida, desencadeando uma jornada emocional através de um bar misterioso, onde a linha entre ilusão e realidade ameaça desaparecer, tudo em busca de uma conexão para não se sentir mais sozinho.

 

A cor do cinema (direção: Mica Lopes e Vio Anchieta / 14’/ 2024)
Sinopse: Em um setor historicamente dominado por pessoas brancas, onde estão os profissionais negros no cinema nacional? A Cor do Cinema é um testemunho emocionante da força transformadora das histórias que contamos e das pessoas extraordinárias que as tornam possíveis.

 

Jamais Serei Seu Pai (direção: Jhon Kennedy Mauricio e Manoel Calixto / 2’/2024)
Sinopse: Rafael é um jovem gay que vive com o pai desempregado que não suporta a ideia de ser sustentado por ele. A situação entre eles piora quando Rafael se envolve com o vizinho, desencadeando uma reação colérica no pai.

 

Por las calles de La Habana - Garabatos Raídos (direção: Renato Queiroz / 19’/2023)
Sinopse: Nas ruas de Havana estão juntos o passado e o futuro. Os sorrisos das pessoas que vivem na ilha rebelde se misturam com a luta cotidiana pela vida. Por las calles de La Habana é um passeio pela arquitetura de Havana, pelas obras de arte em espaços públicos e um encontro com as pessoas que habitam a cidade.

 

Moon River (direção: Marina Barancelli / 17’/2024)
Sinopse: De volta à cidade que guarda todos os seus traumas, Nat encontra Lucas, um homem que se sente tão deslocado quanto ela. Logo os dois descobrem que achar sua alma gêmea não significa que ela será sua para sempre.

 

Loja de Inconveniências (direção: Paulo Perazzoli / 16’/2024)
Sinopse: Uma pessoa completamente inconveniente decide empreender no que faz de melhor. O problema é que ele não percebe que a inconveniência pode ter vários pontos de vista.

 

Santa Teresa (direção: Vanessa Guedes / 16’/ 2024)
Sinopse: É carnaval! O tradicional "Bloco das Carmelitas" preenche as ruas com inúmeros foliões no bairro de Santa Teresa, a maioria fantasiados de freiras. Momento oportuno para executar um grande roubo num museu próximo dali. Mas nem tudo acontece conforme o planejado.

 

Yara (direção: Gabi Tores, Ana Beatriz Benevides / 3’/ 2024)
Sinopse: A vida de um jovem pescador toma um rumo sombrio quando ele desperta uma força misteriosa no Rio Amazonas. Assombrado por uma criatura, a realidade e o sobrenatural começam a se confundir, levando-o a um destino incerto.

 

Janelas pelo mundo - AM to PM (direção: Bia Oliveira / 16’/ 2021)
Sinopse: Durante o auge da quarentena, em maio de 2020, quatro mulheres brasileiras encontram na Arte uma parceria para encarar o isolamento social. Sozinhas, uma em cada canto do mundo, unem-se através de uma jornada interna totalmente desconhecida numa rotina repleta de medo e dúvidas. “Janelas pelo Mundo - AM to PM” retrata um dia na vida de cada uma delas, regada de muitos textos escritos, músicas, livros, o convívio com o tempo, que não passa, e as descobertas desse novo mundo. O curta retrata o que se passa dentro de cada uma delas. Há também, durante o filme, citações de Clarisse Lispector, que, inclusive em 2020, comemorou-se o centenário do seu nascimento.

 

VILARICACHAÇA (direção: André Castanheira e Sérgio Sanches / 4’/ 2002)
Sinopse: Vídeo baseado na obra homônima do poeta mineiro Paulo Augusto de Lima

 

Primeiro de Maio: lugar de memória (direção: Thiago Pacheco e Nego Dê / 13’/2024)
Sinopse: Buscando a cidadania, descendentes de negros libertos constroem uma "outra cidade" periférica, distante da metrópole planejada de Belo Horizonte. Como consequência, nasce uma comunidade de operários que carrega o nome simbólico da luta internacional dos trabalhadores: Primeiro de Maio.

 

O Alvorecer dos negros no Brasil: a África na brasilidade musical de Alberto Nepomuceno e nas imagens de Rugendas (Entre Batuques, Ritmos, Resiliência e Cores) (direção: Shéron Joyce Díaz Morales e João Liberato / 5’/2022)
Sinopse: Fotofilme que usa o acervo iconográfico do pintor alemão Johann Rugendas, desenhista da expedição científica ao Brasil, entre 1822 a 1824,  e música "Série Brasileira" (1891) que expõe a brasilidade do compositor vanguardista Alberto Nepomuceno, abolicionista, precursor do nacionalismo musical no Brasil. Produzido pela discente Shéron Morales através de projeto de extensão da Universidade Federal de Sergipe sob coordenação do docente João Liberato, com objetivo didático, e que conduz a uma reflexão sobre a escravização dos povos africanos no Brasil e promove a divulgação da música erudita brasileira.

 

Parafusos de Sergipe (direção: Shéron Joyce Díaz Morales / 1’/ 2024)
Sinopse: Este é um curta que procura apresentar um pouco  da cultura sergipana, através da história dos Parafusos, representada pelo Grupo Folclórico Parafusos, do município de Lagarto. Um grupo, formado por brincantes homens, criado no século XIX, sendo um dos fundadores o Padre José Saraiva Salomão. Grupo Folclórico Parafusos de Lagarto é o único grupo desse gênero no país. Este curta foi produzido no ano de 2024 através da Oficina de stopmotion do 4º Festival Educa Claquete Ação, ministrada por Samir Mourad. 

 

Edite Matriz do Samba (direção: Fernanda Almeida / 15’/2024)
Sinopse: O filme "Edite, Matriz do Samba" conta a história de Edite, uma mulher negra da Bahia conhecida como a matriarca do samba em Caraíva. O filme retrata a tradição cultural da região e destaca a importância de preservar a memória e identidade cultural.

 

Relógio com defeito (direção: Rodrigo Vulcano e Lucas Lima / 14’ /2024)
Sinopse: Clara vai ao circo e embarca numa aventura fantástica. Entre aumentativos e diminutivos, ela encontra um Caracol e descobre que se o relógio é seu inimigo é preciso quebrar seus ponteiros.

- Total 573 minutos (quase 10 horas de filmes)

 

Texto: Cleusmar Fernandes

Álbum de fotos


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